A AMIZADE É O MEU FIM
Porque eu escrevo tanto, me perguntas?
A vida ser-me-á decerto curta,
E quando sobre fatos tu assuntas
Perfumo o coração qual fora a murta
E espalhando o meu canto por aldeias,
Cidades tão distantes; busco a paz,
Na certa; outro momento que incendeias
Enquanto o que apascenta satisfaz
Já fui e não sou mais, o guerrilheiro
Que um dia imaginou-se libertário
No olhar do irmão, amigo e companheiro
Aonde encontro o passo solidário
O vento que me leva é sempre assim,
Por mais que venha rápido, o meu fim...
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