quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

UMA PONTE

UMA PONTE


Fugir da dolorosa realidade,
Usando a poesia como ponte,
O sol que ainda brilha no horizonte,
Perdendo dia a dia, a claridade...

Aguardo numa esquina a novidade,
Que um dia secará sublime fonte,
Mas antes que a mortalha enfim se apronte,
Eu teimo em demonstrar tranqüilidade...

Meu tempo se esgotando, o que fazer?
Somente desfrutar deste prazer
De ter entre os meus dedos, universos...

Forjando da tristeza um bom motivo,
De assim permanecer ainda vivo,
Brincando com palavras, faço versos.

RIMAR

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