O ENREDO
DESTA SANHA
Erguer os
meus castelos no vazio,
Sangrando
a cada passo, relutante,
Pusera
em teu olhar um diamante,
E em
gris matiz agora eu o recrio,
A vida
se perdendo por um fio,
E nada
quanto possa me garante
Que seja
mais diverso doravante,
Tecera este
senão em desvario.
Às margens
do meu rio, nada vejo,
Sequer a
solidão a cada ensejo
Moldando
algum tormento bem maior,
Estágios
que preparam para a morte,
E quando
com certeza a sorte corte,
O enredo
desta sanha eu sei de cor...
MARCOS
LOURES
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