ALÉM
DESTE JAMAIS
Quem
dera ter além deste jamais
Que tanto
reconheço a cada passo,
E quando
se presume um novo e escasso
Caminho penetrasse
em temporais,
Versando
sobre temas tão banais
A vida
se presume em tal cansaço
E quando
na verdade o quanto eu traço
Expressa
esse esfumar em espirais,
Não quero,
na verdade, outro momento,
Somente o
que me resta e me arrebento,
Tocando com
firmeza, brasa e fúria,
Uma alma
se perdendo de si mesma,
E quando
em tempestades ensimesma
Não resta
nem sequer qualquer lamúria.
RIMAR
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