sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

QUARENTA E QUATRO MINUTOS DO SEGUNDO TEMPO

QUARENTA E QUATRO MINUTOS DO SEGUNDO TEMPO


Às vezes a esperança me abandona
E deixa em seu lugar, imensa dor,
Pudesse ser da vida, o domador,
Porém a morte sabe ser a dona,

Minha alma vez em quando até ressona,
Mas como ser feliz sem ter amor?
Enquanto a realidade muda a cor,
Toda a verdade surge, vem à tona...

Embora traga ainda algum sorriso,
Das cores da ilusão, eu me matizo
E sinto-me um falsário; simplesmente...

O fim se aproximando, a correria,
Por isso fazer tanta poesia,
Palavras vão saindo qual torrente...

RIMAR

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