LOUVAÇÃO
Às vezes me pergunto sem respostas
Jogado nos naufrágios costumeiros
De que valeram todos os canteiros
Com flores tantas vezes decompostas,
E quando presumindo amor, desgostas
E lutas pelos passos derradeiros,
Errático momento sem luzeiros,
A faca penetrando pelas costas.
Ungidas expressões trazem fortunas,
E nisto com certeza coadunas
Gerando outras falácias enganosas,
Na pétrea sensação de um mundo novo,
Apenas o que atraia sangra o povo,
Louvando alguns espinhos, mortas rosas...
MARCOS LOURES
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