SEM AMOR E SEM CARINHO
Há tanto desejei algum escape,
Fumei, bebi, traguei as fantasias,
Que embora tão comuns, seguem vazias,
Armadas pelo arcaico e vão tacape...
Lançados sobre mesa, os velhos dados,
A sorte abandonando de primeira,
O amor quando demais, vira besteira,
Os dias passam ser mais infundados.
Arando cada parte deste chão,
Eu vivo do que nunca mais cevei,
Nas vezes em que, tolo acreditei,
Somente o que sobrou: destruição...
Agora sem amor e sem carinho,
Encontro finalmente o meu caminho...
MARCOS LOURES
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