Reparo os descaminhos e percebo
O mundo como fosse tão diverso
Daquele que desenho em pensamento
E tento num anseio libertário,
O sonho quando é feito solitário
No peso de uma vida se presume,
O todo na verdade que presume
Expressa muito além do que percebo,
E sinto o meu caminho solitário
E nele se deseje o mais diverso
Cenário que pudera libertário
Tomando já de assalto o pensamento.
O quanto deveria o pensamento
Após as derrocadas, já presume,
Uma alma sem temor num libertário
Caminho que se mostre e mal percebo
Vagando sobre o tempo mais diverso
Aonde fora apenas solitário,
O tanto que se molde solitário
Num tempo mais agudo, em pensamento,
O verso sem sentido e tão diverso
Expressa o que em verdade se presume
Marcando o quanto tenha e assim percebo
Deixando este cenário libertário,
O pranto tantas vezes libertário,
O sonho mesmo quando solitário
Ainda dentro da alma mal percebo,
E vejo o quanto possa o pensamento,
E tanto na verdade se presume
Teimando num caminho mais diverso,
E sei deste viver rude e diverso
E nele me entranhara libertário
E quando outro momento se presume
Persisto mesmo estando solitário
E sei do meu anseio em pensamento
E um novo amanhecer enfim percebo,
O quanto ora percebo tão diverso
Do ledo pensamento libertário,
Um passo solitário se presume...
MARCOS LOURES
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