Imagens decompostas de uma vida
Sem nada que se possa presumir
Eclodem no vazio e ao resumir
A sorte noutro tom segue perdida,
E quando esta saudade ora invalida
O todo que é refém de algum porvir,
O tanto que desejo e sem sair
O mundo na verdade crisalida,
Arcando com a vã paralisia
Aonde a liberdade já queria,
O tempo não passasse de ilusão,
Das larvas do passado uma falena,
Porém à solidão já se condena
Marcando o tempo em tosca negação...
Nenhum comentário:
Postar um comentário