terça-feira, 23 de agosto de 2011

- UM GESTO. TALVE...

Um gesto em tal leveza que pudesse
Trazer algum momento mais eclético,
O quanto se fez tolo e mesmo aético
Não deixa que se pense em qualquer prece,

E tendo o que a verdade me oferece
Por mais atroz ainda e não atlético
O mundo que sonhara em mal genético
Aos poucos tal mortalha já me tece.

Vencida cada etapa nada resta
E a senda que se vê sendo funesta
Talvez inda redima cada crime,

Porquanto a luz apenas ameniza
Passada para a morte é mais precisa,
Sem ter quem alivie ou mesmo estime.

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