segunda-feira, 22 de agosto de 2011

- UMA DECLARAÇÃO DE AMOR

A bela cabeleira sobre o colo,
Negrume em alvos seios bela cena,
E quando a noite dita a mais amena
Beleza sem defesas eu me assolo,

E tomo neste cálice tal vinho
E embebedado enfim por raro sonho,
O quanto ser feliz ora proponho
E sei já não irei jamais sozinho,

Vencidos os meus medos, sigo em frente
E nada me contém nem temporais,
E quero deste encanto e muito mais

Do que deveras pude e se pressente,
A face deste amor em luz imensa
Traduz o que pensara em recompensa...

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