Dos sonhos tantas vezes sendo um rastro
Apenas já perdido em meio ao nada,
A sorte noutra face desenhada,
Enquanto meu caminho; além, alastro,
Olhares se perdendo buscando astro
Na noite quando a vejo, constelada,
E quando no meu quarto a lua invada
Traçando raios belos de alabastro,
Ousasse acreditar na eternidade
Do amor que se redime em claridade
E molda este infinito vivo em nós.
Assim ao desenhar um novo quadro
Meu tempo nos teus braços eu enquadro
Ouvindo da esperança a mansa voz...
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