sexta-feira, 28 de outubro de 2011

CRUAS MENTIRAS

CRUAS MENTIRAS

Amenas ilusões, cruas mentiras
É tudo o que me resta. O que fazer?
Ausente dos meus olhos o prazer
O pouco que me sobra tu retiras,

E quando se mostrasse mais amigo,
Eu pude acreditar; doce ilusão.
O tempo transformando em negação
Aquilo que pensara ser abrigo,

Vestígios de um momento mais feliz
Ainda os trago vivos na memória,
Final desta aventura merencória
A dor que herdei de ti tudo já diz.

Mas quando a noite chega e em luz se avança
Trazendo vez em quando esta lembrança.

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