NO GUME DE UM PUNHAL
No gume penetrante de um punhal,
Selada a sua sorte em dor tamanha,
A noite que passara, sem igual,
No vento desairoso em que se banha
O sonho mais cativo e sensual,
Voando para além de uma montanha,
Trazendo uma ilusão em festival,
A sorte já perdida, não se ganha.
Porém encontrará em braço amigo,
Aporte que permita prosseguir.
O frio em solidão se aquece assim,
Também eu me encontrei em desabrigo,
Até que um dia, pude então sorrir,
E a dor, triste quimera, teve fim...
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