Sem porvir
Uma arte totalmente sem provir
Aonde brados, liras, trovadores
Agora se expressando em novas cores,
As bênçãos de uma Musa vêm pedir.
Porém a divindade se perdeu,
Nos bailes, besteiróis, asnices tantas
Estúpido fantasma tu levantas
Morrendo neste imenso e tosco breu.
Apedrejada; vejo a poesia.
Fatídica expressão tomando a cena.
Causando a quem se deu; imensa pena
O encanto no final putrefazia.
Num mar de incompetência, raros brilhos
Farol em negra noite traça trilhos.
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