Farol
Farol em negra noite traça trilhos,
Os quais sem ter ninguém que inda os perceba,
Por mais que a fantasia inda se beba,
Desconhecendo as armas e os gatilhos.
Não creio necessário ter cadência,
Tampouco a rima é base para tal,
Já não suporto a fala sempre igual
De quem não tem noção e competência.
A morte do poema se percebe
Nas vastas redes livres da internet
Aonde um energúmeno se mete,
Universalizando a mente plebe.
Matizes tão diversos, tanta asneira
Uma alma libertária é garimpeira.
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