quinta-feira, 27 de outubro de 2011

TANTO AMOR

Amar e me perder em tanto amor,
Enamorado a cada novo dia
Prazer que em teu prazer se resumia,
Imensurável fogo, o bom calor,

Sem medos, numa entrega sem pudor,
O corpo que em teu corpo se sacia,
Num pélago profano, maresia,
Bebendo cada gota. Destemor...

Assim a nossa noite não tem pressa,
E segue sem limites à exaustão,
Enquanto se confessa esta paixão,

O coração deveras já se apressa
E presa desta louca maravilha,
Como um farol, â noite, também brilha...

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