quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

BRISA MANSA

BRISA MANSA

Eu sinto a brisa mansa, em calmo vento
Roçando a minha pele, o teu sorriso
Poeira no meu peito toma assento
E o toque dos teus lábios; mais preciso.

A vida vem trazendo sem aviso
De todo o que passei; cada tormento,
Um novo amanhecer em que diviso
O fim dessa amargura e sofrimento.

Sabendo da colheita prometida,
Nos braços deste nobre jardineiro,
Amor vai transformando a minha vida,

Permite que eu mantenha o peito aberto,
Aguando em emoções o meu canteiro,
A seca do passado, enfim, deserto.


VALERIO MANNARINO

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