terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Eu Amo!

Eu Amo!

Minha infância longínqua, entardecida,
Lembranças esquecidas neste outono,
Passando tão veloz a minha vida,
Vivida nestas cores do abandono...

Depois de tanto tempo tão distante,
Os campos e arvoredos desta infância,
Percebo no teu colo, minha amante,
O brilho desse tempo, uma fragrância...

Cansado dos caminhos mais doridos,
Arrasto minhas dores nas saudades
Das penas e das ânsias, nos olvidos,

Ficaram tantas luas, tempestades...
Agora que retorno deste mundo,
Deste teu puro amor, eu já me inundo...

Nenhum comentário: