terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Minha Amada

Minha Amada

Vivendo em tal renúncia, de partida,
Em busca de quem fora minha amada.
Vencida pelas dores vãs da vida,
Ao fim desta jornada, quase nada....

Mas voltas mal começa o meu outono,
Retiras minhas âncoras do mar.
Percebo que esse tempo de abandono,
Aos poucos, se cansando, vai parar...

Amada quem me dera se pudesse
Nas ondas do oceano, meu saveiro,
Tramando nosso caso numa prece,

Poder ser mais ditoso marinheiro...
Vagando por espaços, amplidão,
Guiar esse teu barco-coração...

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