Onde andas?
Nas torres que mergulhas, altaneira,
Esqueces dos teus sonhos bloqueados,
Vivendo das tocaias mais certeiras,
Invades meus caminhos e meus prados...
Amando quem amei e não voltou
Depois de tanto tempo, não me esqueço.
Padeço destes restos do que sou,
Sem pena, ao fugires, enlouqueço.
Procuro por teus rastros mas não acho,
Não tenho mais o faro que já tive
Não quero que maltrates, sou capacho
De todos os momentos nada vive...
Não vejo mais teus olhos sedutores,
Perdido nesse mundo, sem amores...
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