Amor que tão sincero, sobrevive,
Peripécias cruéis vive fazendo...
Amor mais desditoso nunca tive,
Em manto crueldade, me envolvendo...
Muitas vezes, decai-se, vil declive,
Noutras purificado reverendo,
Amor que de sincero, vira aclive,
Nas quedas que não teme, vai crescendo...
Momentos solitários são precisos,
É na solidão viva que renasce...
Caminhos; de rugosos quedam lisos,
Amor que não carrega fantasia...
Amor que não deseja nem disfarce.
Verdade salvadora é que extasia...
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