Não posso reclamar de minha sorte,
A vida que me dá também me toma...
Vou, no fundo, esperando a minha morte.
Os beijos impedindo qualquer coma
A farsa de querer parecer forte...
Na boca que me mordes, vil estoma,
Reduzes tantas coisas, flanco e porte...
Bem sei que quem me bate não se doma...
Amar é conceber, traduzir penas,
Lutar intensamente nas arenas,
Amar é transcender ao que era asceta
Nos olhos de quem sonha e percebeu,
Que a noite que não veio se perdeu,
Refletem a minha alma de poeta...
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