A vida, minha amiga, às vezes se faz ácida,
Minha alma se perdendo andando maltrapilha
Outrora uma pessoa amável, mesmo plácida
Aos pouco penetrando, amarga; em outra trilha
Percebe o quanto é vil o mundo de quem sonha
Transforma-se em escombro e morre a cada dia.
A noite se transmuda e segue mais medonha
A dor e a solidão em louca e rara orgia
Rasgando o que sobrara, amaro coração...
O vento em tempestade; a lua/escuridão
Meu canto segue vão, atada a liberdade.
O gozo já se esfuma, o que me resta agora?
A vida se desmancha aos poucos em cada hora.
Restando tão somente, a força da amizade!
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