DILACERADO.
O corpo que esperança inda mantém,
Dilacerado pela rude hipocrisia
Do quanto na verdade não teria
Apenas restaria o ser ninguém,
Servisse o que em verdade já não vem
Nem mesmo noutro tom, sorte sombria,
Enquanto a solidão enfim porfia,
Esvaecido busco ofusco bem,
E nada além do riso em gargalhada
Da vida totalmente destroçada
Marcada pelos erros que entranhasse,
O preço que jamais se transformara
Deixando a solidão que ora escancara
Tomando a minha vida em vago impasse...
Loures
Nenhum comentário:
Postar um comentário