Mar! Dono das quimeras que me matam,
Nos vendavais; inquieto me tortura...
Os medos dessas ondas já maltratam,
A noite que marinha é tão obscura
Traz-me fosforescentes algas vivas...
Águas vivas queimando... Tu gravitas
Se eleva por sobre águas mais altivas...
As noites que vivemos não levitas...
Leviatã fantástico... Sereia...
Quem dera desejasses meus desejos...
Incêndios netunares, mar ateia
Forjando maremotos e procelas...
No mar que navegaram nossos beijos,
Abismos terebrantes, belas celas...
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