Um lêmure perdido na cidade...
Sinto-me quando encontro teu olhar.
Por vezes me demonstras falsidade,
Em outras já convocas a sonhar.
Revoltas no meu peito, claridade,
Reversos e complexos, morro mar...
Mentiras são humores. À vontade,
Proclamas vibrações, chamas, luar...
Deitada quase sempre num divã,
A diva se redime na vitória.
As plácidas lembranças, vida vã,
Esgotam minhas culpas mais venais
Embora retumbando na memória
Palavras são palavras, nada mais.
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