Minha alma se perdendo em meio a curvas tantas
Derrames de agonia atingindo meus versos.
Quem fora desespero aguarda novas mantas
Que possam me trazer caminhos mais diversos.
Por vezes encantando enquanto desencantas
Os ares que encontrei; decerto são perversos.
Quebranto, pedregulho, espinhos, não sei quantas
Palavras em tormenta, os sonhos vãos, dispersos...
A cada flor plantada a frustração aumenta.
As asas/ liberdade atadas não voaram,
A vida vai passando, e cada vez mais lenta.
Quem sabe inda terei, além desta saudade
Do quanto que não tive e os versos não negaram,
Um fio de esperança, ao menos, na amizade...
Nenhum comentário:
Postar um comentário