AMOR EM PAZ...
Só peço, por favor, que tenhas piedade
Daquele que, sonhando, apenas encontrou
O nada por resposta. Ao querer liberdade
Em luta desumana, o quanto se abortou.
Apenas procurando alguma suavidade
Nas mãos que concebera o parto não chegou
Matando em nascedouro a própria mocidade
Inútil sofrimento, o meu sonho acabou...
Talvez inda me reste um último lamento,
Quem sabe em algum canto, a mágica palavra
Que faça ressurgir um resto de esperança.
No amor que agora encontro, a mansidão de um vento
Tocando devagar, ao adubar a lavra
Granando e prometendo um dia em temperança...
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