QUANDO TE VEJO
Pois sempre que te vejo em ti percebo
O sol que nestes olhos se sepulta,
Do brilho desse amor sempre recebo
A lua que em silêncios nada ausculta.
Nos círculos descritos pela teia
Da lua encantadora em alvos brilhos,
Por vezes, santas horas, me incendeia
A chama que me queima, belos trilhos...
Neblina tão suave que se cai,
Por sobre essa macia e calma relva.
Enquanto a tempestade já se esvai,
Tramando sob a lua, imensa selva.
O sol, tão mansamente, vem tomando
A terra; em teu olhar também amando...
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