quinta-feira, 1 de março de 2012

SILÊNCIO

Silêncio quase que religioso
Sossego nestes prados verdejantes.
De tanto que queria manso gozo
Deitado nessa relva dois amantes.

Olhando para estrelas calmamente,
Cansaço deste amor realizado.
A noite anunciada, de repente,
Transborda neste sonho que encantado.

Murmúrio tão distante, d’águas, rio,
O vento balançando estas folhagens,
Renasce nesse amor um louco cio

E a lua namorando tais viagens...
Amada como um sonho estás aqui,
Na doce fantasia, amor vivi...

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