Amada, como é triste uma saudade
No peito de quem ama e sempre sonha
Viver o que me resta em liberdade,
Sem medo de encarar a dor medonha.
Eu desço, como o rio, peço o mar
Navego em calmaria ou em procelas.
Na mão direita sempre irei te amar,
Nas primaveras, rosas que revelas...
As hostes incontidas, pedra e espinho,
Tentando me impedir de ser feliz.
Quem teve tanta perda, vai sozinho,
E sabe que de amor um aprendiz.
Nas mãos que te carinham, um perfume,
Que faz com que essa dor toda se esfume...
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