domingo, 1 de abril de 2012

Ao colo de quem amo já me achego

Ao colo de quem amo já me achego
Dormências e repousos, doce dança.
Ao restaurar a lépida esperança
Deixando para sempre de ser cego.
Esta amaurose na alma não carrego
O brilho deste amor, logo me alcança
Trazendo toda sorte de mudança
No mar em maravilhas que navego.
Amor raro buril, um instrumento
Cerzindo dentro da alma luz tamanha.
Lambendo calmamente, frágil vento
Em tempestade insana me acompanha.
Nas águas mais divinas já se banha
Tomando sem descanso, o pensamento...

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