domingo, 1 de abril de 2012

Das rosas e do espinho, num rosário,

Das rosas e do espinho, num rosário,
Perfumes exalando em sofrimento,
Do amor que se fazendo num calvário
Ao mesmo tempo luz e desalento.
Amor neste rosal, um relicário
Rasgando a minha mão em um tormento
Mudando o meu caminho, temerário
Amor se reproduz e segue o vento.
Uma rosa se entrega ao colibri,
E esconde em suas pétalas uma arma,
Nem mesmo o puro amor logo a desarma.
Agora, finalmente eu percebi
Beleza tão singela e traiçoeira
Guardada numa lúdica roseira...

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