ESCULTURA
Nos bronzes da memória esculturada,
Eu vejo esta mulher que não esqueço.
U’a página da vida amarelada,
Guardada com carinho e tanto apreço.
Nada apaga esse nome, nem a foto
Batida há tanto tempo, na emoção;
Parece que foi ontem, mas remoto,
O tempo que tivemos em paixão.
E nada apagará o que senti,
Nem mesmo esta distância insuperável.
Vivendo a fantasia, estou em ti;
Sentindo o teu carinho desejável.
Me falam que morreste. Que mentira.
Tu vives bem aqui. Nada te tira...
MARCOS LOURES
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