Eu sei dos meus defeitos, companheiro,
Eu sei como é difícil conviver
Com quem tanto te cobra, o tempo inteiro,
E quase nada tenta oferecer...
Eu faço de meu mundo, todo o mundo,
Na sensação terrível do egoísmo;
Não deixo de pedir, cada segundo,
Neste total individualismo.
Amigo, como podes me aturar?
Se muita vez, eu mesmo não suporto.
Não deixo de querer sempre aportar
Nas águas sempre calmas do teu porto...
Conheces meus defeitos, não reclamas;
Além, muito além, sinto amigo, me amas!
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