MEDO DA NOITE
Tenho medo da noite embora não discuta,
Meu verso mais sensato implora teu perdão.
Às vezes envolvido, imerso na disputa
Que traz essa vontade imensa de emoção.
Sou frágil mas não deixo isso transparecer
Andando na minha alma os temores antigos,
Da timidez cruel que faz sobreviver.
Os beijos que não tive e nem sequer perigos.
Amei mais do que pude, isto sim é verdade.
Levo comigo o gosto amargo deste vinho
Que encerra em acidez o sabor da saudade;
E vou fugindo. Espero um cais tão mais sozinho...
Não quero que me entenda, estendo-te meus braços
Tentando me prender na força dos teus laços...
MARCOS LOURES
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