domingo, 1 de abril de 2012

O tempo destroçando...

O tempo destroçando...

O tempo destroçando o quanto houvera
Do mundo que devia ser diverso
Do tanto quando vejo e me disperso
Usando da palavra mais sincera

Que tanto poderia em nova espera
Traçar o que restara do universo
Ainda quando sinto mais perverso
O desenhar da sorte amarga, austera...

Aos poucos devorando cada toque
Do quanto esperaria e já se troque
Mudando o quanto quero e se aproxima

Os olhos procurando algum descanso
E sei que na verdade nada alcanço
Marcando com angústia a tosca estima...

Marcos Loures

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