domingo, 1 de abril de 2012

O tempo, este carrasco, nuca pára,

O tempo, este carrasco, nuca pára,
As horas vão correndo e me deixando
Distante de quem amo. Ó vida amara!
Aos poucos meu castelo desabando.
Pois sei que irás partir logo amanheça,
O mar que aqui te trouxe levará,
E a solidão feroz, em dura peça,
Novamente, bem sei, começará.
Se eu pudesse deter, enfim a lua,
Para impedir o sol de renascer,
Teria mais um pouco de prazer...
Porém a claridade toma a rua,
E sinto tua voz em despedida,
Levando o que restou de minha vida...

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