Alguma Nova sorte?
Dos erros e das tramas que procedo
Precedo apenas novas farsas quando
O tempo pouco a pouco desenhando
O verso que se faz em vil degredo,
O peso se mostrara desde cedo
E o corte a cada farsa se mostrando
Maior e mesmo até me desdenhando
Marcando o que se faça em queda e medo,
Não tenho outra saída, nem a quero,
Tentando ser de fato mais sincero
Espero atocaiada esta serpente,
O mundo se desdenha e não me cabe
Bem antes que a verdade enfim desabe
Alguma nova sorte inda se tente...
Marcos Loures
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