ESPERO O AMOR, ENFIM...
Um rouxinol se esconde em pleno dia
Tal qual fosse a promessa que fizeste,
Amada, no teu canto a cotovia
Me afugentando lá de onde vieste...
As liras que cantei foram sinceras
No vento mais sutil, eu me entreguei,
Agora o que fazer das primaveras,
Se amar demais persiste como lei?
Talvez um novo canto, sem promessas
Talvez reste o vazio em desencanto
Meu barco naufragado me confessas
Que o tempo que passou talvez foi tanto...
Mas sei que um belo amor não morre assim,
Te espero, sempre espero. Amor, enfim...
MARCOS LOURES
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