sexta-feira, 4 de maio de 2012

fugiste

fugiste

Estendo os braços, te procuro amada
E sinto que fugiste. Para onde?
Procuro nas esquinas. Cadê? Nada...
Apenas o silêncio me responde...

De tudo o que queria, sei que o vento
Levou para distante dos meus braços...
Quem sabe a solidão com seu tormento
Já queira decretar; comigo, os laços...

Daquela primavera prometida
Não resta nem a flor que eu mais queria...
Meus versos se perdendo calam vida,
Aos poucos vou matar a poesia...

Somente uma saudade me acompanha
Desde o princípio ao fim, toda essa sanha...

marcos loures

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