quarta-feira, 2 de maio de 2012

Desencantos...

Desencantos...

Recônditos cenários, morte ou glória,
O preço deprecia o quanto possa
Traçar de uma verdade feita em troça
Vestígios do que trago na memória,

Quem pária se fizera mera escória,
Aos poucos o vazio vem e acossa,
Tentando caminhar encontro a fossa,
Mergulho refazendo a velha história,

Fluindo sem descanso adentro as valas
E nelas tantas vezes tu me calas
Marcando a ferro e fogo cada instante,

O vento que soprasse não me traz
Notícias de quem foi, negando a paz,
Semeio o quanto errôneo desencante...


Marcos Loures

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