quinta-feira, 3 de maio de 2012

cismando...

cismando...

Cismando pelas roças e sertões,
Debaixo desta lua inebriante.
As cordas dos sonoros violões
Janelas entreabertas... Lua amante.

Cantando nosso amor em serenata,
Em meio ao festival de grilos, sapos,
Saudade desse tempo me arremata,
O coração desfeito; restam trapos...

“A lira do cantor...” A noite bela...
Amada me esperando, com sorriso...
Abrindo o coração, abre a janela,
As portas para entrar no paraíso...

Vieste e logo foste, nada além,
Sobrou essa vontade de meu bem...

marcos loures

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