sábado, 5 de maio de 2012

receio que não venhas

receio que não venhas

Tantas vezes receio que não venhas,
E passo toda a noite em agonia.
Ardendo no meu peito, velhas lenhas
Que me salvavam frente à noite fria...

Mas quando chegas, sinto tal ternura
Que esqueço o sofrimento desta espera.
Somente em teu amor a dor se cura,
És como o renascer da primavera.

Amor é doce mal a quem me entrego,
Em atos em palavras, pensamentos...
Sem teu amor por certo vago cego,
A solidão impera por momentos...

Amor que se propôs sem desengano,
É verso que me toma, onde me dano...

marcos loures

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