segunda-feira, 20 de agosto de 2012

PACATO CIDADÃO

PACATO CIDADÃO

Pacato cidadão espera quieto,
Assim mudança é traça no Congresso.
Calado, permanece morto o feto,
Medalha nunca mostra o seu reverso.

Quem cala é que por certo está repleto
Quem vive desunido paga o preço,
Pois rã que não se move quer inseto?
Quem diz que da política é avesso

Permite por terrível omissão
Que dê sustento ao crápula quando erra
Deixando o mais humilde pelo chão.

A noite do cochilo cria e emperra
Pois oportunidade faz ladrão,
E o bom cabrito, amigo, sempre berra!

MARCOS LOURES

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