UM AMIGO VERDADEIRO
O medo de sofrer que me tomava
Morria ao perceber teu braço forte
Sabia que, decerto eu encontrava
Poder que nos transforma dando um norte.
A solidão que queima feito lava
Provoca dentro da alma um fundo corte.
Muitas vezes sozinho então cismava
Distante do que penso ser a sorte.
Em procelas,às vezes somos vítimas
Tempestades convulsas, más, marítimas
Tomando já de assalto o meu saveiro.
Mas tendo uma amizade timoneira
A calmaria volta costumeira.
Que bom ter um amigo verdadeiro...
MARCOS LOURES
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