segunda-feira, 13 de agosto de 2012

VENHA ME AMAR

VENHA ME AMAR

A noite sem teus braços esfriava
E vinha em pesadelos, tal tortura.
Sozinho pelas ruas, eu cismava
Na insanidade imensa da procura.
A sombra da saudade me rondava
E nada prometia uma ternura...

O vento que batia na janela
Do quarto onde não tinha mais sossego.
Mentia ao coração: Deve ser ela!
Somente o vento vinha. Peço arrego,
E nesta poesia se revela
Perdão que assim te imploro. Quase cego

Sem as luzes divinas deste olhar,
Querida... Por favor, venha me amar...

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