CÍRCULO
VICIOSO
Meu
túmulo que há tanto cultivara,
A lápide
se erguendo em algum erro,
Aos
poucos preparando o meu enterro,
Na
imensa solidão desta seara,
A farsa
há tanto tempo se notara,
E condenado
assim, sigo ao desterro,
Distando
muito além do velho cerro
Aonde
a minha sorte imaginara,
Envolto
pelas trevas do que eu fosse,
O tempo
se mostrando em agridoce
Versão
quando aversão se fez presente.
Especular
imagem decomposta,
Ao âmago
da terra, a vida arrosta,
Início
que ao final volta e apresente...
MARCOS
LOURES
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