SOZINHO
Quantas vezes, sozinho no meu quarto,
Olhando o teu retrato na parede,
Imagem que procuro e não me aparto
Matando da esperança, fome e sede.
Ouvindo aquela música que um dia
Servira como trilhas pros meus sonhos.
A voz de uma saudade em dizia
De tempos que; hoje eu sei, foram risonhos.
O sol ao invadir pela sacada
Procura-te e não vendo aqui, mais nada,
Em meio a tantas nuvens se escondeu.
Na nebulosidade da manhã,
Entendo a minha vida amarga e vã,
Morrendo pouco a pouco, sendo teu...
MARCOS LOURES
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